quarta-feira, 18 de agosto de 2010

home and away no casamento

Bom, o amanhecer seguinte encontrou mais um elemento no grupo: home and away, chegado na noite anterior.
Completa a pandilha impunha-se a concretização de um dos objectivos da viagem: sermos casados (ou recasados) pelo Elvis - obviamente não me refiro a todo o grupo mas a mim, Lígia/road trip, e José.
O hotel tinha capela e realizava cerimonias, mas estas eram estupidamente caras e absurdamente convencionais; quer dizer, qual o interesse de casar em Vegas para ter um casamento igual a todos os outros se não estiveres bêbado, foragido da justiça ou da familia dela/dele?
Embora pretendessemos apenas obter a licença quando saimos do hotel de manhã, para posteriormente organizar o casamento, os acontecimentos precipitaram-se e, numa verdadeira contracção do espaço-tempo, encontramo-nos numa capela a aguardar a chegada do Elvis para protagonizar a cerimónia.

Enquanto esperavamos filmamos mais uma cena do Shane. O enredo não é complicado: Joe encontra Shane quando este está prestes a casar e implora-lhe que não o faça e fique com ele. A filmagem foi ainda mais simples: sara (home and away), verdadeira cineasta europeia, tentou um plano geral, de modo a enquadrar os acontecimentos no cenário. Contudo Joe, personificando "a" estrela de cinema, cortou-lhe as vazas exigindo que se centrasse nele! As vazas e o pio, que antes que a sara tivesse tempo de dizer água vai, joe inciou uma serie de gemidos lancinantes por Shane!!! O resto é história documentada em video!

Neste compasso chegou o Elvis - que afinal está bem vivo e novo, pesem as más linguas que o dão como morto - ansiosamente aguardado por uma dominatrix improvisada (bem, tinha o comprido caule de uma planta a laia de chicote embora isso não devesse ser muito evidente atendendo à preplexidade da fotógrafa) que de noiva levava o véu (uma echarpe da sara segura na cabeça por uma liga) e por um extra-terrestre (se virem as filmagens do shane percebem que não precisava de roupagens).
No entanto a verdadeira estrela foi o Elvis, que, minutos a minutos, suspendia o discurso por instantes para fazer pose para as fotografias.
Mas até ele estava divertido com a adesão ao seu espectáculo, não só da parte dos noivos, como da parte dos padrinhos, que cantaram e dançaram com convicção.
E ao fim de 11 anos o José dançou! Caso raro e nunca visto, havia até a suspeita de ter uma disfunção coordenativa.
O resto do dia foi obliterado pela emoção do momento. Mesmo os 100 dolares perdidos pelo nosso representante no blackjack, nessa noite, foram quase esquecidos...

1 comentário:

  1. só lamento que o casório não tenha sido concretizado no sábado dia 31 de Julho, seguramente o melhor dia para casar (segundo o grande quim barreiros)

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